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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Pedimos desculpa aos irmãos pelo compartilhamento da mensagem anterior............segundo um grande amigo tudo na 1° mensagem é uma farça e eu estarei repassando a mensagem que ele afirma está correta.
As salaam'aleykum a todos os queridos irmãos e irmãs!
Uma suposta denúncia que circula amplamente pela Internet fala sobre casamentos dos membros do Movimento de Resistência Islâmica - HAMAS com crianças com idades de até 4 anos.
E segundo o texto, isso tudo com a autorização da religião islâmica.
O caso é que desde agosto de 2009, essas imagens de crianças percorrem a Internet com a finalidade de associar muçulmanos de uma maneira geral e a organização HAMAS em particular à prática de pedofilia.
O título da mensagem distribuída, assim como o texto original a que ela faz referência, possuem um viés bastante claro, uma vez que a sua divulgação faz parte de esforço dos grupos contrários aos muçulmanos no sentido de tornar-nos mal-vistos pela comunidade internacional.
O traço cultural não é a suposta pedofilia citada na mensagem, mas a presença de meninas da família dos nubentes nos festejos, coisa comum nos casamentos realizados no Brasil. Seriam espécies de “damas de honra”. Isto é facilmente explicado pela mútua influência de costumes cristãos e islâmicos nos Territórios Palestinos ocupados ilegalmente por Israel.
Portanto, irmãos, acalmem-se, pois a história que circula nos e-mails é falsa.
O texto original da mensagem em português, hoje não mais disponível, mas foi inicialmente publicado no site "thelastcrusade.org" cujo nome é bastante significativo: A Última Cruzada. O site parece pretender uma nova cruzada contra os muçulmanos.
Mas essa história de pedofilia é uma grande e sórdida mentira. A finalidade é óbvia e dispensa comentários.
Na verdade, as meninas não são as noivas. Elas, as meninas, participam da festa da mesma forma que meninos e meninas brasileiros, levando as alianças até o altar nos casamentos realizados nas igrejas católicas.
Os noivos mostrados nas fotos levam as meninas pelas mãos, o que não significa que elas passarão a noite e o resto da vida com eles. Trata-se de costume local em que garotas da família do noivo ou da noiva conduzem o noivo, ou por ele são conduzidas, até o local da cerimônia.
Segundo o HAMAS, houve, de fato, em agosto de 2009 o casamento "em massa" de cerca de 450 casais palestinos. No entanto, conforme os costumes, as nubentes não ficam expostas e sim no local do enlace, onde aguardam os seus respectivos prometidos. Esta é a verdadeira razão de as noivas não aparecerem nas foto-montagens que circulam nos e-mails.
O informativo "The Palestine Telegraph" acrescentou que as verdadeiras noivas são viúvas de militantes palestinos mortos durante os ataques de Israel ocorridos no final de 2008 e início de 2009. Muitos dos noivos são irmãos desses ativistas e noivos e noivas têm menos de vinte e cinco anos de idade.
Até mesmo jornais brasileiros como "O Globo" e o "Estadão" falaram sobre o casamento coletivo, mas em nenhum momento eles citaram que o casamento teria envolvido crianças. Ao contrário, eles lembraram que o casamento foi para ajudar casais pobres e mulheres viúvas o que é extremamente louvável.
Portanto, tratam-se de famílias pobres, as quais inclusive receberam auxílio financeiro do Moimento de Resistência Islâmica para que pudessem se manter.
A noiva mais jovem tinha 16 anos e a maioria delas tinha mais de 18 anos de idade.
Aqui no Brasil também é assim. A idade mínima permitida, para casamento, pelo Código Civil Brasileiro é 16 anos, portanto nada reprovável mesmo sob o viés de uma sociedade não-muçulmana (que permanece não sendo nosso parâmetro de correção, diga-se)...
Mas a conclusão a que se chega é uma só:
Ser contra ou a favor do Movimento de Resistência Islâmica-HAMAS é uma coisa. Outra coisa é a existência do "casamento pedófilo", que na verdade foi pura mentira, um boato da internet.
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